Para que servem as barreiras?
Quem responde a pergunta, são duas pessoas muito especiais que apesar de todas as adversidades, superaram as barreiras impostas pelas suas deficiências e, principalmente, pela sociedade.
- Sou surdocego – e escrevo poemas (José Pedro Amaral)
Ele vive rodeado de tecnologia. Sem qualquer audição natural e não mais de cinco por cento de visão num olho e dez por cento no outro, caminha pela rua como um cego comum, mas lê através de sistemas de ampliação e ouve com recurso a um implante coclear. Teve dificuldades de integração na escola e demorou a solidificar uma carreira profissional. Hoje, porém, é funcionário público, dirigente associativo, amplo conhecedor das novas tecnologias – e poeta. Outra força da natureza.
Conheça a história de José Pedro
- Tenho 'ossos de vidro'– e então? (Mafalda Maria Ramalho Ribeiro)
Nascida em 1983, em Lisboa, vive há quase 23 anos com osteogénese imperfeita, doença óssea que lhe deixou o corpo diminuto e lhe retirou a capacidade de andar. Nasceu de cesariana, e ainda bem: um parto natural tê-la-ia matado. Tinha 1,950 kg e 36 cm, e só então lhe foi diagnosticada a doença. Foi baptizada à pressa. Os médicos não acreditavam que sobrevivesse mais de três meses e, nos primeiros dias, não só a sonegaram à mãe, ainda em convalescença, como secaram os peitos em que devia mamar. “Consideraram que não valia a pena conservar o leite, porque eu ia morrer.” As dores, provocadas pelas duas pernas partidas e pela extrema fragilidade, tornavam-na num bebé em permanente sofrimento.
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