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24 março 2006

Terceirizar é preciso, mas a que preço?

Terceirizar se tornou um dos verbos mais usados nos últimos anos pela maioria das empresas em todo mundo.

Globalização, aumento da competitividade, diminuição dos custos, foco no "core business", enfim, muitos são os argumentos para terceirizar áreas que fogem ao negócio principal da empresa. Terceirizam a área de recursos humanos, departamento pessoal, plano de saúde, tecnologia da informação, manutenção, serviços gerais, call center, atendimento, contabilidade, etc.

Se perguntarmos a um empregado de uma das muitas empresas, fora e dentro do Brasil, qual é o nome do responsável no Departamento Pessoal pela distribuição do vale alimentação, qual o nome da moça da limpeza que esvazia sua lixeira todos os dias, ou ainda, o nome de algum dos responsáveis pelo desenvolvimento daquele sistema de atendimento que controla todos os dados de seus clientes... é bem capaz de responder todas as perguntas com um grande e vazio "não sei".

Vem cá, mas isso é realmente importante? Até que ponto pode afetar meu negócio? Os empregados das empresas terceirizadas estão comprometidos com o negócio da minha empresa? Eles têm boas condições de trabalho, são bem pagos e estão satisfeitos com seu trabalho? Eu realmente consigo controlar a qualidade do serviço prestado pelas empresas terceirizadas e muitas vezes até quarteirizadas?

As empresas precisam responder com sinceridade a estas e, muitas outras perguntas e ponderar até que ponto essa economia de "palitinho" pode comprometer o seu negócio.

Leiam abaixo a notícia que me fez fazer esse pequeno desabafo:

"Notebook com dados de 196 mil funcionários da HP é roubado
Boston - Empresa responsável pelos planos de aposentadoria da multinacional perde equipamento com dados pessoais e financeiros de empregados."
Fonte: IDG NOW

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